Fome, miséria e música sertaneja

  • Fome, miséria e música sertaneja

    gusttavo-lima-coleciona-processos-750x430   Várias cidades brasileiras, a exemplo das cidades localizadas no interior do estado do Amazonas, sofrem com a ausência do mínimo necessário para uma vida decente: saneamento básico, distribuição de água encanada e de qualidade, creches, áreas de lazer e de atividades culturais, programas municipais voltados para acabar com a fome e a miséria, etc. Há vários outros problemas existentes em diversas cidades brasileiras e em todas as regiões do país. Entretanto, graças aos ataques gratuitos de Zé Neto à Anita, que veio à tona a farra feita, com o dinheiro público, por algumas prefeituras. Dinheiro que deveria ser investido na educação, na saúde, no esporte, no lazer e em programas sociais e que acabou sendo drenado para enriquecer ainda mais os cantores sertanejos. Dinheiro altíssimo para pagar cachês milionários. Que absurdo! Interessante que o sertanejo que atacou a Anita, a acusou de “abocanhar dinheiro público” via Lei Rouanet. A cantora, de sucesso internacional, não usou do financiamento da referida Lei. Tratava-se de uma grande fake news! Porém, o que não é fake news é o pagamento de cachês milionários, dinheiro público, aos sertanejos. Na realidade, Zé Neto “fez” um “grande favor” aos brasileiros, pois suas investidas acabaram explicitando toda essa situação. Como explicar a drenagem de dinheiro público que em vez de ser utilizado para minimizar as dificuldades da população e minorar a fome e a miséria, por exemplo, enriquece ainda mais os já milionários sertanejos. Não há justificativa plausível para isso. O Ministério Público tem o dever de investigar, como já está fazendo em algumas cidades, toda essa engrenagem de pagamento de shows milionários pelas prefeituras.