Karol Conká questiona coautoria e volta a pôr em xeque ‘beatmakers’ como compositores no pop

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    “Sinceramente, eu vou atrás dos meus direitos, porque a música é minha. Quem convidou essas pessoas para fazer essa produção fui eu. Eu acho um absurdo não ter liberação de uma música que é minha”, reclama Karol Conká no terceiro episódio da série “A vida depois do tombo”, do Globoplay.

    A fala reacende uma briga no Brasil que põe em xeque o papel dos criadores das bases eletrônicas, os “beatmakers”. Como a música pop se torna mais eletrônica no mundo, os criadores dos “beats” são cada vez mais mais reconhecidos como coautores das músicas, não só produtores.

    Mas, no Brasil, o status de autor, que rende fatia maior dos direitos autorais, é bastante questionado. Ele foi um dos pontos da grande briga por “Onda diferente”, parceria entre Anitta e Ludmilla, em que o “beatmaker” Papatinho acabou ficando só como produtor. Nos hits de Karol foi diferente.