Procon instaura investigação no Bloco de Carnaval do Gusttavo Lima

  • Procon instaura investigação no Bloco de Carnaval do Gusttavo Lima

    Design-sem-nome-36-1068x712 Depois de ser cancelado por fracassos de vendas dos abadás, que chegaram a custar mais de R$2 mil reais, o Bloco de Carnaval do Embaixador Gusttavo Lima foi indiciado pela Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor na Bahia (Procon-BA) , que investigará a empresa responsável pela compra e produtora o bloco Online Entretenimento EIRELI para que os compradores tenham seus direitos garantidos quanto ao extorno. Seria a segunda vez que Gusttavo Lima se apresentaria no famoso Carnaval de Salvador, no entanto, seria a primeira com o status atual de um dos maiores cantores sertanejos do país e o cantor do gênero que mais fatura com cachês. Caso não fosse cancelado o Bloco do Embaixador, o desfile aconteceria no dia 20, no circuito Dodô (Barra/Ondina), que é o principal da folia na capital da Bahia. A equipe do cantor confirmou que o projeto não foi excluído totalmente, podendo voltar em 2024.   O Procon-Ba vai analisar mais a fundo os acordo e restituição dos consumidores, e também um possível envolvimento com práticas abusivas praticadas pela produtora, tendo como base o Código de Defesa do Consumidor. As tais práticas abusivas diz respeito sobre o alto preço dos ingressos dos abadás para o bloco do cantor sertanejo, comparado com grandes artistas já tradicionais e de grande renome da época carnavalesca na Bahia, como Claudia Leite, Ivete Sangalo e Daniela Mercury. Enquanto Gusttavo Lima cobrava R$2 mil reais, Cláudia Leite cobrou 800 reais no tradicional Bloco Largadinho e 600 reais no Bloco Blow Out, Daniela Mercury ditou 560 reais como valor de seu ingresso, Bell Marques estipulou a quantia de 850 reais no Bloco Vumbora e a Rainha do Axé Ivete Sangalo – no Bloco Coruja – cobrou 860 reais. Uma diferença muito gritante para um cantor que nem predomina no gênero mais escutado no Carnaval baiano.
    Uma tentativa de reverter a situação foi tomada, mas sem grandes sucessos. A ideia, que incluia uma redução dos abadás para R$800 e outros mimos como open bar.